Ás vezes rotina do dia-a-dia leva-nos a fazer coisas repetidas quase todos os dias, até que acabamos por ligar o modo automático quando fazemos algumas dessas coisas. Na maternidade isso não é exepção, quando fraldas mudamos todos os dias? Semanas? Imensas. Quantas vezes amamentamos os nossos bebés desde que eles nascem? Infinitas. Quero com isto dizer que depois de fazermos muitas vezes a mesma coisas acabamos por deixar de lhes dar tanto valor e começamos a agir no modo automático. Está errado. E só no apercebemos disso quando damos conta que pode ser a última vez que vamos fazer seja o que for. É importante dar valor ás mais pequenas coisas que fazemos porque nunca sabemos quando vai ser a última vez que a vamos fazer. Ter sempre consciência daquilo que estamos a fazer e como o estamos a fazer. Desligar o modo automático. Dar sempre o nosso melhor.
Estou nesta fase, meio nostálgica. O Santiago está quase a fazer um ano. Já não é aquele bebezinho tão dependente de mim, já está quase a andar, ja come praticamente cozinho. Está a crescer. Está a crescer e eu não sei se vou ter mais filhos ou não. Não sei se vou voltar á fase das fraldas, da amamentação, da introdução alimentar. Pode ser a última vez que amamente, que mude fraldas, passe o dia á procura da chupeta. Eu queria muito ser mãe outra vez mas como dizem nem sempre querer é poder. Por isso aproveito muito cada momento, cada fase. Tento não reclamar de nada. Fico a olhar para ele a mamar, a dormir , a comer. Reparo nos promenores, aproveito ao máximo. Desliguei o modo automático para não me arrepender mais tarde.
Isto serve para tudo na vida. Nunca sabemos quando vamos fazer uma coisa pela última vez. Verdade !?
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